Durante demasiado tempo escondi aquilo que era, porque houve alturas em que não fui aceite e isso criou em mim medo da rejeição.
Foi a muralha mais alta que construí ao meu redor. E durante muito tempo fui aquilo que os outros quiseram que eu fosse.
Vivi numa completa irrealidade, vivi sempre mais atento aos outros do que a mim mesmo, e outras vezes cansado de fingir de ser quem não era, isolava-me e era nesse isolamento que umas vezes me sentia seguro e outras vezes profundamente infeliz.
Até que a infelicidade, insegurança, e o deixar de saber quem realmente era, me deixou perdido, numa enorme confusão mental e sentimental, afirmando que absorvia tudo aquilo que os outros sentiam e era sempre essa a minha desculpa, por não ter força e a confiança suficiente de dizer EU SOU!
Na realidade continuo sem saber muito bem quem sou, mas isso não importa, sei que essa a minha busca, agora o que eu sinto, penso e digo tem que ser aquilo que está a manifestar-se, no momento, em mim e não nos outros.
Não finjo mais ser quem não sou, não vou procurar a aceitação de ninguém e embora seja um padrão de comportamento que tem anos, eu sei qual é a minha verdade e mais importante ainda tenho confiança naquilo que sou e que está tudo bem por ser assim.
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